I AM I AM NOT
Os mais reaccionários dirão: «Pois, pois, já agora deixem-nos fabricar as auto bombas dentro das salas de aulas...».Os mais pseudo tolerantes dirão: «É uma vergonha! Temos de nos integrar com as nossas diferenças e bla-bla-bla...».
Sobre a questão do véu islâmico, ou de outro símbolo qualquer que o aluno queira usar dentro da sala de aulas - seja de um clube desportivo ou de um partido político - a minha maneira de ver as coisas sempre foi igual e fora de época. Talvez porque acredite que uma sala de aulas serve para nos formar como indivíduos e não para exibirmos os nossos sinais exteriores de odediência. É nos nossos trabalhos práticos e teóricos que nos devemos afirmar, na discussão e na análise da matéria que nos é leccionada, mesmo se a pusermos em causa mais ao método, e não através do uso de amuletos ou vestuário que nos torne «diferentes» e «especiais».
Há muitos anos atrás, o Estado Novo defendia o uniforme nas escolas para a integração dos mais pobres, aqueles com menos posses para apresentarem diariamente roupas novas e lavadas . Hoje tal teoria seria ainda mais defensável se evitasse a exibição de marcas de roupas e calçado que envergonham os alunos que não lhes podem chegar, e que os faz exigir dos pais aquilo que eles não podem (e não devem) oferecer.
Uniformes... Retrógrado? Fascista? Calma, ninguém lhes está a pedir que cantem o hino! A verdade é que também, em muitas escolas, não é permitido aos alunos entrarem de piercings e cabelos colorados, roupas fora da moda convencional e lentes de contacto coloridas. Porque distrai da verdadeira razão d'A Escola, dizem.
A Escola é o espaço por excelência da nossa sociedade. Seria preferível que, pelo menos nesse estádio, o ser humano se apresentasse diferente pelas suas ideias e trabalho, e não pelo seu credo, clube ou partido, ou até pela sua tribo ou não-tribo! Que apreendesse liberto das marcas, do neo-liberalismo vigente, dos espartilhos criados por tudo aquilo que é imposto ao ser assim que ele escolhe ou é obrigado a escolher. Depois da Escola, cada um vai à sua vida, individualmente.
E, rapazes, não se esqueçam, «I love a man in uniform», já cantavam os Gang of Four que cantavam elas!
Sobre a questão do véu islâmico, ou de outro símbolo qualquer que o aluno queira usar dentro da sala de aulas - seja de um clube desportivo ou de um partido político - a minha maneira de ver as coisas sempre foi igual e fora de época. Talvez porque acredite que uma sala de aulas serve para nos formar como indivíduos e não para exibirmos os nossos sinais exteriores de odediência. É nos nossos trabalhos práticos e teóricos que nos devemos afirmar, na discussão e na análise da matéria que nos é leccionada, mesmo se a pusermos em causa mais ao método, e não através do uso de amuletos ou vestuário que nos torne «diferentes» e «especiais».
Há muitos anos atrás, o Estado Novo defendia o uniforme nas escolas para a integração dos mais pobres, aqueles com menos posses para apresentarem diariamente roupas novas e lavadas . Hoje tal teoria seria ainda mais defensável se evitasse a exibição de marcas de roupas e calçado que envergonham os alunos que não lhes podem chegar, e que os faz exigir dos pais aquilo que eles não podem (e não devem) oferecer.
Uniformes... Retrógrado? Fascista? Calma, ninguém lhes está a pedir que cantem o hino! A verdade é que também, em muitas escolas, não é permitido aos alunos entrarem de piercings e cabelos colorados, roupas fora da moda convencional e lentes de contacto coloridas. Porque distrai da verdadeira razão d'A Escola, dizem.
A Escola é o espaço por excelência da nossa sociedade. Seria preferível que, pelo menos nesse estádio, o ser humano se apresentasse diferente pelas suas ideias e trabalho, e não pelo seu credo, clube ou partido, ou até pela sua tribo ou não-tribo! Que apreendesse liberto das marcas, do neo-liberalismo vigente, dos espartilhos criados por tudo aquilo que é imposto ao ser assim que ele escolhe ou é obrigado a escolher. Depois da Escola, cada um vai à sua vida, individualmente.
E, rapazes, não se esqueçam, «I love a man in uniform», já cantavam os Gang of Four que cantavam elas!
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