HEAD ON HANG LOW
De astro pop da minha adolescência a madman across the stones, Julian Cope é o druida preferido de qualquer amante da cultura gerada pela música popular. Figura guru, aquele-que-ficou-todo-queimado continua a ser o mesmo autor de brilhantes pérolas pop dos anos 80 e 90, de «Treason» a «Head Hang Low», embora hoje habite um dólmen distante. A sua antiga paixão pelo krautrock, bem patente no seu livro, «Krautrock Sampler»
e por tudo o que tinha a ver com a vertente mais lateral da música popular (Beefheart, Can, Pére Ubu, Neu!, etc...) já é bem antiga, como o documenta o 1º volume da sua autobiografia, «Head On»
já seguido do segundo volume, «Repossessed».
A sua outra paixão por monumentos megalíticos já o fez pesquisar e publicar «The Modern Antiquarium»
e por tudo o que tinha a ver com a vertente mais lateral da música popular (Beefheart, Can, Pére Ubu, Neu!, etc...) já é bem antiga, como o documenta o 1º volume da sua autobiografia, «Head On»
já seguido do segundo volume, «Repossessed».
A sua outra paixão por monumentos megalíticos já o fez pesquisar e publicar «The Modern Antiquarium»
(e inclusivé visitar Évora) seguido de «Megalithic».
Houve uma altura que recolhia fundos online para a construção, numa praia da orla escocesa, de um moderno(!) monumento megalítico. Lembro também a sua passagem pelo Rock-Rendez-Vous, em Lisboa, por alturas de «Wilder», o 2º disco dos The Teardrop Explodes, NUM DOS MELHORES 5 ESPECTÁCULOS QUE ME FORAM DADOS A VER E OUVIR ATÉ HOJE. E muito haveria a dizer sobre Julian - o que no entanto pode ser pesquisado aqui e ali.
O 1º volume da sua biografia, que acabo de acabar, é o relato mais crú e despegado das histórias da história da formação de uma banda e do percurso que a leva ao estrelato. Do desvirtuamento da música pela música a um chorrilho de paixões, invejas, roubos e negociatas, esquizofrenias agudas e psicadelismos por demais far out. Tudo isto me soa familiar, ao longe. Ao longe porque Portugal sempre pareceu um país de brandos costumes... Head On!
Houve uma altura que recolhia fundos online para a construção, numa praia da orla escocesa, de um moderno(!) monumento megalítico. Lembro também a sua passagem pelo Rock-Rendez-Vous, em Lisboa, por alturas de «Wilder», o 2º disco dos The Teardrop Explodes, NUM DOS MELHORES 5 ESPECTÁCULOS QUE ME FORAM DADOS A VER E OUVIR ATÉ HOJE. E muito haveria a dizer sobre Julian - o que no entanto pode ser pesquisado aqui e ali.
O 1º volume da sua biografia, que acabo de acabar, é o relato mais crú e despegado das histórias da história da formação de uma banda e do percurso que a leva ao estrelato. Do desvirtuamento da música pela música a um chorrilho de paixões, invejas, roubos e negociatas, esquizofrenias agudas e psicadelismos por demais far out. Tudo isto me soa familiar, ao longe. Ao longe porque Portugal sempre pareceu um país de brandos costumes... Head On!
0 badaladas
Enviar um comentário
<< Home