terça-feira, março 30, 2004

russo

é o maior compositor brasileiro da geração de 80, nenhum outro ou outra baladeira lhe chegou aos calcanhotos, cá a velha mpb continua a mandar no gosto ainda por cima servindo de base de apoio ao axé de derivados que estão nem aí para nos azucrinarem os ouvidos, com ou san galo, lá virá o roque in/out rio tejo ordem e progre$$o para este cantinho fazer cada vez menos sentido per si, ainda nos valha o futebol, ao menos os nossos novos emigrantes milionários tem a sua origem à frente na testa cada vez que goleiam e derrotam adversários, sim mas o renato avisou-nos há tempos da geração coca-cola e eu tou nem aí, farto dessas homo-logações prequianas que não apontam ao coração maquinado das vidas das coisas, todo o génio tem seu defeito, ?quem me dera ao menos uma vez... , somos todos índios? ou não somos nada índios hoje em dia? mas é claro que o sol vai nascer outra vez este russo anda mesmo a pedi-las, pudera, tão pouca gente deste lado que o conhece, reconhece, imagina só, a legião será lenda, stonewall celebration fait divers italian romantic de sangue súor e lagrimas verdadeiras de cruxificação, a conexão foi denunciada, todos os países do mundo também reduzidos à sua inoperância social, haverá sempre alguém com fome mas sim sim os titãs que não voltaram - de modo algum! - também avisaram que a gente não quer só comer a gente também quer educação e arte mas não sei se alguém ouviu/ligou/desligou a tempo para que o novo verme da verdadeira revolução apátrida apartidária sem balança balanceada e demagoga tivesse a sua maioria barulhenta ao comando do destino, esse sim ao qual renato fugiu e conquistou, eternizando-se sem precisar da lenda do manto da ressurreição, mesmo que muitos o julguem enterrado, não, ele ficou a pairar, vivo onde quer que o evoquem, mas dizia eu ele, as suas canções, andam mesmo a pedi-las - será?...