WRITTEN IN BOOKS
Depois das variações de Goldberg, abaixo descritas, apanhei no sapatinho com o fogo do outro lado da barricada: «O Livro Negro da América», do jornalista canadiano Peter Scowen.
Scowen partilha a trincheira com Michael Moore, só que não tem a mínima piada. Não acrescenta nada ao que já sabemos e sabemos que não é bem assim - ou às vezes até é mas não interessa para o caso. Parece mais que odeia o big satan usa como vingança ressabiada ao hino de South Park «Blame Canada», «they're not even a real country anyway...», do que propriamente devido a jogadas de geopolítica americana escritas na história negra do planeta Terra. Aliás, quase que se propõe a escrever um livro negro por cada país pertencente à nossa civilização global! Enfim, afastemo-nos de negativismos e também deste escrito...
O melhor livro que alguma vez foi escrito sobre canções e a sua (grande) importância nas nossas vidas é este:
O terra a terra Nick Hornby descreve-nos o seu céu através da análise de 31 canções da pop culture, relacionando-as com a sua vida, em jeito de comparação com as outras possíveis. Quando escolhe a canção para passar no seu funeral («Caravan», de Vam Morrison), percebe-se o quanto este exercício de egoísmo prazenteiro nos diz respeito, a nós-aqueles todos os outros que ouvem na música POPular os seus momentos de raiva e de felicidade, de elevação espiritual e libertação de energia primária. E os discos ao vivo de Van the Man são sempre momentos de eleição para descobrirmos isso.
Entre improvisos silenciosos e explosões devocionais soul, Van é sem dúvida o melhor performer ao vivo da música popular. Eu nem lhe chamaria performer, com receio de o minimizar. Ele apenas se entrega totalmente, sem olhar de soslaio para ver se está a «funcionar». Qualquer disco seu - além dos discos ao vivo, que são um must - é recomendável (ouvidé «Hymns to the Silence», basilar), mas este emblemático «It's too late to stop now» ganha o destaque pela referência de Hornby, e pelo alcançe do título de 1973 e da sua carreira entretanto. Keep on, Van Morrisson!
Scowen partilha a trincheira com Michael Moore, só que não tem a mínima piada. Não acrescenta nada ao que já sabemos e sabemos que não é bem assim - ou às vezes até é mas não interessa para o caso. Parece mais que odeia o big satan usa como vingança ressabiada ao hino de South Park «Blame Canada», «they're not even a real country anyway...», do que propriamente devido a jogadas de geopolítica americana escritas na história negra do planeta Terra. Aliás, quase que se propõe a escrever um livro negro por cada país pertencente à nossa civilização global! Enfim, afastemo-nos de negativismos e também deste escrito...
O melhor livro que alguma vez foi escrito sobre canções e a sua (grande) importância nas nossas vidas é este:
O terra a terra Nick Hornby descreve-nos o seu céu através da análise de 31 canções da pop culture, relacionando-as com a sua vida, em jeito de comparação com as outras possíveis. Quando escolhe a canção para passar no seu funeral («Caravan», de Vam Morrison), percebe-se o quanto este exercício de egoísmo prazenteiro nos diz respeito, a nós-aqueles todos os outros que ouvem na música POPular os seus momentos de raiva e de felicidade, de elevação espiritual e libertação de energia primária. E os discos ao vivo de Van the Man são sempre momentos de eleição para descobrirmos isso.
Entre improvisos silenciosos e explosões devocionais soul, Van é sem dúvida o melhor performer ao vivo da música popular. Eu nem lhe chamaria performer, com receio de o minimizar. Ele apenas se entrega totalmente, sem olhar de soslaio para ver se está a «funcionar». Qualquer disco seu - além dos discos ao vivo, que são um must - é recomendável (ouvidé «Hymns to the Silence», basilar), mas este emblemático «It's too late to stop now» ganha o destaque pela referência de Hornby, e pelo alcançe do título de 1973 e da sua carreira entretanto. Keep on, Van Morrisson!
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